UM CONTO COM ERIK

Estava hoje eu a pensar com meus botões sobre uma maneira de começar um novo conto do Chefe como havia prometido a vocês. Acreditem começar é a minha maior dificuldade porque quando chega "naquela" parte a coisa vai que é uma beleza. E eu preciso ter pelo menos um enredo nem que seja meio tosco para começar, não posso partir logo de cara para os finalmentes porque ficaria parecendo aqueles filmes pornôs de quinta categoria em que o povo nem olha na cara um do outro e a coisa já está pegando fogo.

Se bem que ás vezes é exatamente o que a gente quer, não é? rs, rs Olha o lado B (quase C) entrando em ação rs, rs

Voltando: lá estava eu pensando quando vi a Rita passando pelo o msn e como fazia um tempão que eu não falava com ela resolvi dizer um "alô". E olha o que descubro.

A Rita, essa mulher de sorte, me contou que ontem à noite teve um sonho com o Erik que a deixou de perna bamba até agora.

O sonho dela começou naquela sequência em que a Christine arranca a máscara dele, lembram? No filme ele esbraveja, xinga, mostra como se sente magoado pelo rosto desfigurado e diz que vai levá-la de volta, certo?

Mas a Christine dos sonhos da Rita é do nosso time. E ao invés de ir embora ela faz o que todas nós queríamos: fica e faz amor com o homem! Oh, mulher de sorte essa Christine, que na verdade era a Rita. Ai, ai, Rita, estou babando até agora...

Pedi para a Rita para usar seu sonho e transformá-lo num conto. Então, vamos ver como sair rs, rs

- Vamos, vou levá-la de volta, os outros devem estar te procurando.

Havia uma mágoa e uma tristeza tão grande nos olhos dele que Christine sentiu um aperto no coração.

Aproximou-se dele e tocou levemente a máscara que ele havia colocado de novo. Sentiu que ele recuou um pouco, o corpo tenso novamente.

- Não! - ele sussurrou com voz nervosa.

- Não se esconda de mim - respondeu ela descendo a mão até o coração dele. - Tire a máscara - pediu ela.

- Não quero que me veja novamente. Não quero aterrorizá-la - ele disse virando o rosto.

Ela tocou os lábios dele com carinho.

- Você não me assusta.

A sinceridade na voz dela fez com que ele voltasse seu rosto para ela. Seus lindos olhos verdes por trás da máscara sondavam ansiosos por acreditar naquelas palavras tão sonhadas.

- Como eu posso ter medo da pessoa mais linda que já conheci? Sua voz, sua música, seu talento me encantaram desde o início, meu Anjo da Música. E eu rezei tanto para que você não fosse apenas um Anjo, não apenas um espiríto e eu passei a desejá-lo.

Delicadamente ela beijou os lábios dele.

- E em meus sonhos mais secretos eu ficava imaginando como você seria. Imaginava se seria tão lindo quanto sua voz e você é. E na verdade você é muito mais lindo.

- Você está sentindo é pena de mim - respondeu ele afastando-se e ainda relutante em acreditar.

Ela não desistiu.

-Você não foi o único que passou noites escuras sonhando, desejando, rezando e perguntando-se se um dia conheceria o amor, conheceria o sabor dos lábios de alguém. Você não foi o único que olhou com inveja os casais que rodopiavam nos salões do teatro e trocavam carícias indiscretas pelos corredores escondidos.

Ele escutava atento, seu coração batendo rápido. Ele tinha medo de acreditar.

- Eu rezei por tudo isso e uma noite ouvi uma voz de anjo que me encantou. E o encanto tornou-se desejo com o passar dos anos. E eu não mais queria um anjo e sim um homem. E aqui está você. E eu também estou aqui, para você.

Ele voltou-se para ela, ansioso, o coração parecia que ia explodir no peito mas não conseguiu se mover.

Ela sentiu a dificuldade dele e se aproximou.

Acariciou o rosto dele e o beijou com carinho. No início ele não se moveu e para incentivá-lo ela encostou seu corpo no dele e colocou as mãos dele em sua cintura.

Os lábios dele se moveram, despertando levemente. Os braços enlaçaram sua cintura prendendo-a num círculo.

O beijo foi gentil como se ele estivesse testando o terreno, como se temesse que a qualquer hora ela fosse fugir. Mas ela apertou mais o corpo contra o dele e colocou os braços em volta do pescoço dele acariciando-lhe a nuca.

Erik sentiu-se mais confiante e o beijo aprofundou-se. Ela deliciou-se com o sabor gostoso da língua quente em sua boca. Christine não pode deixar de sorrir e ele percebeu.

- O que foi?

- Você é tão gostoso - ela respondeu simplesmente.

Ele sorriu feliz.

Beijaram novamente agora com mais intensidade, ele mais confiante e e ela mais ardorosa. Mas ela queria mais. Pegou uma das mãos dele que ainda repousavam em sua cintura e colocou-a sobre o seio apertando.

Por apenas um segundo ele parou para olhá-la e o brilho de desejo nos olhos dela foi a resposta que ele queria.

Ele apertou seu seio de maneira sensual, rodeando o bico com a ponta do dedo até sentí-lo endurecer. Ela gemeu em resposta e isso o incentivou mais.

Sua boca desceu pelo pescoço dela fazendo com que seu corpo todo se arrepiasse. Christiane segurava-se nos braços fortes.

Os lábios dele desceram até seu colo detendo-se no começo do tecido da camisola e antes que ele pensasse em relutar ela se afastou dele e sob seu olhar atento puxou os cordões que prendiam o corpete da camisola.

De maneira lenta e sensual foi soltando-os devagar até sentir os seios expostos. A pele arrepiou-se e ela não soube dizer se foi pelo ar frio da noite ou pelo o olhar carregado de desejo dele.

Os bicos estava entumescidos desejando as mãos e os lábios dele.

Lentamente ela puxou a camisola para baixo e deixou que escorregasse por suas pernas ficando apenas de calcinha em frente a ele.

Aproximou-se também e tirou o casaco dele. Depois abriu sua camisa deixando uma parte do peito forte exposto. Beijou-o com carinho antecipando o prazer que teria ao vê-lo também nu.

Puxou a camisa dele para cima e ele a tirou.

- Você é lindo! - sussurrou ela.

Ele era perfeito. O peito largo era musculoso na medida certa, os fraços fortes eram deliciosos. Ela o tocou, acariciou com prazer, explorando sua pele macia e firme.

Ele deixava-se ficar quieto apreciando o momento tanto quanto ela.

As mãos dela acariciaram seu abdomen e chegaram na cintura da calça. Atrevidamente ela escorregou a mão pelo tecido parando-a sobre o volume sob o zíper.

Ela nunca imaginara que chegaria a essa ousadia nem em seus sonhos mais loucos mas ali com ele sentia que aquilo tudo era muito natural. Ele era dela e ela era dele.

Seus olhos encontraram os dele e transmitiram seus pensamentos que ele entendeu completamente.

- Você não sabe como eu a desejo - ele disse em voz baixa ainda tentando se controlar.

- Não sei, você vai ter que me mostrar.

Com um gemido ele a puxou para ele e a beijou com paixão acariciando seus ombros, seios, cintura. Puxou-a pelo quadris para perto dele fazendo-a sentir a força do seu desejo.

Com um movimento rápido ele a pegou no colo e a levou para a cama em forma de cisne.

Novamente seus lábios se encontraram agora mais famintos. Ela se deliciava sentindo o contato da sua pele nua com a dele. Ele era incrivelmente gostoso de sentir. O corpo pesado e forte aumentava seu desejo por ele numa proporção que ela desconhecia.

Quando ele afastou-se ela pensou em protestar mas calou-se ao sentir os lábios sobre os seios. A língua quente acariciava ora um ora outro, inicialmente depositando beijos e depois mordiscando-os de leve, sugando-os com carinho.

O corpo dela arqueava-se de encontro ao dele, seus gemidos e suas respirações eram os únicos sons do lugar.

A boca de Erik desceu pela barriga dela. Sentiu que ele a beijava por sobre a calcinha, de cima até em baixo.

O coração dela batia enlouquecido antecipando o que estava por vir.

E lentamente ele fez com que sua calcinha deslizasse por suas pernas e o caminho que ele fez sobre o tecido foi refeito agora sobre sua pele nua.

Ela não acreditava que era possível sentir tais sensações e que ele poderia fazer isso apenas com a língua. Ele era habilidoso e fazia o corpo dela ondular ao seu comando. Seu corpo todo começou a tremer e seus gemidos tornaram-se mais altos e ela sentiu que estava perdendo o controle. E de repente ele parou.

Christine abriu os olhos desorientada e o que viu a deixou mais sem fôlego ainda.

Ele despia a calça. E diante dela surgiu um verdadeiro deus de corpo perfeito. A intensidade do desejo dele a excitou ainda mais.

- Vem - chamou ela num sussurro.

E ele veio, lindo e majestoso. Ajeitou-se sobre ela e encarou-a com seus lindos olhos verdes. Neles ela viu um desejo e um amor tão puros que ela sentiu que seria capaz de qualquer coisa por aquele homem.

Com ousadia segurou-o pelos quadris puxando-o para si. E ele não hesitou.

Christine gemeu de desejo levantando os quadris para recebê-lo dentro de si. Sentiu seu corpo todo preenchido por ele e imaginou-se se naquele momento haveria mulher mais feliz que ela.

Ele a beijou com carinho mas ela correspondeu com paixão demonstrando a ele o quanto estava faminta pelo amor dele.

O corpo dele deu início ao ritmo e ela o olhava fascinada pela força e perfeição do corpo dele. Percebendo seu sorriso ele inclinou-se para beijá-la.

- Por que está sorrindo?

- Porque você é lindo.

- Não mais do que você.

E sua boca desceu até seus seios para deliciá-la mais ainda.

Erik aumentou o ritmo mas a sentia frenética e ansiosa. Erguendo o corpo ele a puxou para si fazendo com que ambos ficassem sentados de frente um para o outro. Ajudou-a a ajeitar-se sobre seu corpo e conduziu seus quadris ao ritmo que em segundos ela acompanhou.

Nenhum dos dois sabia que se deliciava mais. Ele estava maravilhado com o ardor da mulher em seus braços, Christine por sua vez nunca imaginara que seu corpo poderia receber tanto prazer com um simples contato de pele.

E logo ela queria mais, queria chegar ao ápice, queria sentir tudo, se é que ainda era possível sentir mais que aquilo.

Inclinou seu corpo para trás deixando os seios expostos para a língua voraz dele sem perder o ritmo.

Sentiu aquela onda de desejo vindo avassaladora, descontrolando-a novamente.

Sentindo sua urgência Erik agilmente deitou-a na cama e assumiu novamente o controle. O clímax chegava urgente para eles.

As unhas de Christine fincaram-se na pele dele quando ela percebeu que seria arrastada pelo turbilhão de desejo. E enfim tudo explodiu.

Seus corpos suados tremiam e ele a apertava contra si.

Foi com surpresa que ela notou que uma lágrima havia escorrido no rosto dele.

Ela indagou surpresa e ele respondeu não imaginava que poderia ser amado dessa maneira.

Mais tarde quando ele a levou de volta, ela voltou-se para ele com um sorriso e disse:

- Eu voltarei mais tarde.

Gente, está ai, esse é o sonho da Rita. O diálogo do ínicio eu inventei para dar uma introduzida e o final quando ele chora e quando ela diz que vai voltar faz parte do sonho. Eu não sei como foi o rala e rola porque a Rita não contou, lógico, mas eu espero que tenha conseguido chegar perto rs, rs

Eu ofereço esse conto para a Rita por motivos óbvios e para Venus que é a pessoa mais apaixonada por Erik que conheço e que não vê a hora de ver o Fanatasma no teatro que está quase estreando na Argentina. Ela é uma fofa, sempre deixando um comentário aqui.

Amiga, perdoname, yo no soy una boa amiga, usted siempre vem a ca y yo no voy a tu blog como deveria.

Beijos, amores, espero que tenham gostado