terça-feira, 8 de setembro de 2009
A SEPARAÇÃO - parte II
Cheguei de viagem algumas horas atrás e sei que estou atrasada em relação às novidades sobre o Gerry. Mas já é madrugada e eu preciso acordar cedo então preferi colocar o final do conto. Amanhã atualizo com calma. Beijos.
Ele olhou para mim incrédulo, depois riu mas a risada foi breve.
- O que você quer dizer?
Suspirei enxugando as lágrimas.
- Quero dizer que eu nunca me senti tão humilhada em toda minha vida.
- Você está me dizendo que vai embora por causa do que aconteceu no parque? – o tom da voz dele mostrava um pouco de irritação.
- Gerry, você não entende. Eu amo você mas você percebe que nessa relação sou eu quem cede tudo. Você já parou para pensar como isso pode ser estressante para mim ás vezes? E eu ainda tenho que agüentar sua desconfiança?
- Você está me dizendo que eu vejo um cara passando a mão em você com a desculpa de que estava te ajudando e eu devo gostar? Você acha mesmo que eu deveria agradecer a ele?
- Gerry, eu estava quase me arrebentando no chão e ele me segurou. Depois a roda do patins quebrou e eu cai sobre ele. Se aproveitando da situação ou não ele precisava tocar em mim para me ajudar mas isso não quer dizer que eu estivesse dando bola pra ele.
- Eu não disse que você estava.
- Mas insinuou isso e me deixou muito magoada. Custaria ter chegado lá e realmente ter dito obrigado pro cara, mesmo de cara feia, e esquecido isso? Nessa hora estaríamos curtindo nosso dia.
- Não acredito que no fim das contas eu ainda sou o errado – ele estava irritado.
- Não há certo ou errado aqui, só há uma pessoa prejudicada nessa história: eu. Por causa de suas palavras, de sua falta de confiança em mim. Eu sou como uma sombra na sua vida, Gerry, aliás, eu vivo nas sombras. Esse nosso relacionamento secreto não me permite ir a certos lugares com você, não posso beijá-lo nem abraçá-lo se alguém da empresa estiver perto. Se vamos a alguma festa preciso manter a distância e engolir calada quando uma mulher fica dando em cima de você. Na empresa já acharam que você é gay e eu sou lésbica e eu não posso compartilhar coisas sobre meu namorado para que ele não corra o risco de perder o emprego. Tudo é feito para proteger você mas e eu? Eu posso ir para o olho da rua, eu sou a parte dispensável. E mesmo com tudo isso eu ainda agüentava, eu ainda tolerava porque te amo e cada segundo ao seu lado compensa cada hora em que não estou. Mas o que eu não tolero é sua desconfiança.
Ele ficou calado. Era orgulhoso demais para admitir seu erro.
- Você disse que já vinha se estressando um pouco com o tipo de relacionamento que temos. Então o que aconteceu hoje só foi a gota d’água? – ele perguntou depois de alguns segundos.
- Pode ser. Na verdade eu estou com a cabeça muito cheia, preciso dar um tempo nisso tudo.
Ele suspirou fundo e me olhou direto nos olhos.
- Eu nunca acreditei nesse negócio de tempo, comigo não existe isso. Ou você está comigo ou você não está.
A expressão dele era grave e ele falava sério, muito sério.
- Com você é oito ou oitenta, não é? Não existe meio-termo, não é mesmo?
- Não – a resposta incisiva.
- Gerry, não existe esse lance de absoluto. Há sempre dois lados em cada questão, você só tem que se colocar no lugar do outro.
- Se você sair por aquela porta não tem mais volta.
Era um desafio e uma ameaça. De repente eu me vi colocando em risco a coisa mais valiosa da minha vida. Eu estava atirando no escuro.
- Eu amo você.
Ajeitei a mochila no ombro e saí.
Não lembro do intervalo que houve no momento em que saí do apartamento dele até chegar no hotel onde fiquei.
Joguei a mochila num canto e durante o fim de semana prolongado o mundo deixou de existir. Eu levantava apenas para ir ao banheiro e comer, o resto do tempo era passado olhando para o teto e chorando ou dormindo.
Na segunda não consegui trabalhar e a mente foi obrigada a pensar no que fazer em relação a isso.
Verifiquei o celular. Nenhuma ligação dele. Estava terminado.
Com muito sacrifício me arrastei até o trabalho e fui diretamente ao Depto. Pessoal pedir minha demissão.
As pessoas se espantaram com minha decisão.
- Você está doente? – me perguntavam assustadas com meu abatimento.
- Não recebemos nenhum comunicado do Gerry em relação ao seu pedido de demissão – me disse a moça do Depto.
- Ele não está sabendo.
- Não está? Então você precisa comunicá-lo e precisa cumprir o aviso-prévio. Precisamos de tempo para arranjar outra funcionária.
Eu não conseguiria trabalhar ao lado dele sem sofrer. Isso seria um esforço sobre-humano.
Mesmo assim tive que ir comunicá-lo.
Ele me recebeu com a mesma formalidade que tratava visitantes. Enquanto eu falava ele me olhava calado.
- Vou enviar um comunicado ao Depto. Pedirei para começarem a selecionar novas candidatas o mais breve possível.
Aquelas palavras foram como punhaladas em meu coração. Por pouco não desabei no choro na frente dele.
Ele não falou comigo o dia todo. Só nos comunicamos pelo telefone. Na hora do almoço ele saiu sem falar nada e também foi embora antes do final do expediente. Foi o pior dia da minha vida.
E a semana se arrastou dessa maneira.
As pessoas vinham me perguntar se eu estava doente e se eu sabia o que diabos estava acontecendo com ele que andava tão insuportável. Inventei a morte de um parente para explicar o meu ar cansado e meu isolamento.
Mas se eu achava que estava ruim pior ficou quando na semana seguinte começaram a aparecer algumas candidatas.
A seleção era de caráter urgente e pelo jeito ele não queria perder tempo.
As candidatas passaram numa primeira entrevista no Depto e depois vieram conversar com ele. Muitas eram bonitas e todas, sem exceção, saíam com os olhos brilhantes ao conhecer o provável futuro chefe.
Aquele desfile de mulheres ansiosas estava me deixando com os nervos à flor da pele. Uma delas teve a petulância de me perguntar se iria trabalhar comigo.
- Não, você vai ficar no meu lugar.
Ela me olhou espantada.
- Você está brincando? Você vai deixar esse emprego, com esse salário e esse chefe lindo? Nem vou perguntar o que você vai fazer da vida porque melhor que isso é impossível.
Naquela noite fiquei rolando na cama e pensando no que realmente eu faria da minha vida. De um momento para o outro eu perdi meu emprego e o homem da minha vida.
Eu oscilava entre a tristeza e a raiva com essas entrevistas. Tristeza por ele estar tão tranqüilo com tudo isso e raiva por causa da felicidade das candidatas. Elas nem tinham culpa. Nem imaginavam a confusão toda por trás daquilo.
E em particular eu me enervei muito com uma candidata que veio perto da hora do almoço. Era uma loira muito bonita com um corpo escultural.
Após poucos minutos de conversa eu pensei que estava imaginando coisas ao ouvir risadas mas instantes depois isso se confirmou.
Eu não acreditei nos meus ouvidos. Era para ser uma entrevistas de emprego.
E qual não foi minha surpresa quando ele me interfonou pedindo um copo de água para a moça.
Ao entrar pude notar que ela estava de pernas cruzadas bem na frente dele, muito à vontade em sua postura.
- A água é para ela – ele disse sorrindo para a moça.
- Você pediu para mim? Você é um amor, obrigada – respondeu ela sorrindo mas não para mim e sim para ele.
Meu espanto foi claro. Aquilo não estava sendo o que uma entrevista de emprego deveria ser. Mas logicamente fui ignorada.
Ela saiu e depois de no máximo 5 minutos ele também saiu.
- Estou indo almoçar – disse ao passar por minha mesa.
Com certeza eles se encontrariam no elevador.
Senti a cabeça girar num princípio de vertigem e pouco depois começou a latejar. Eu queria morrer.
Não tive apetite para sair para almoçar. Eu estava indo de mal a pior. Fui ao banheiro me refrescar e me espantei com o que vi. Olheiras, ar cansado e principalmente tristeza. O que mais me doía era que Gerry parecia totalmente tranqüilo. Onde fora parar aquele amor todo? Será que durante esse tempo todo eu fora a única que realmente amou? Senti-me terrivelmente magoada. Logo depois senti a raiva tomar conta de mim ao lembrar das candidatas.
Se havia uma coisa que realmente me deixava p...da vida é ter sido feita de trouxa. Ainda mais por um homem pelo qual me dediquei tanto.
- Se a Srta. Jennifer ligar, por favor, passe imediatamente para mim – ele disse ao voltar e passar por minha mesa.
- Srta quem? – perguntei desnorteada pois estava muito concentrada no que estava fazendo.
- A moça que fez a entrevista hoje – ele respondeu tranqüilo, sorrindo.
- Por que... – me interrompi a tempo.
Eu iria perguntar por que a tal Srta. Jennifer ligaria para ele mas segurei a língua a tempo.
Passei o resto da tarde me roendo por causa dessa história e nesse dia ele pareceu especialmente sádico me enchendo de trabalho e pedidos urgentes.
A cada hora a minha irritação crescia e eu já estava me esquecendo da tristeza e de momentos amorosos e só pensava em pular no pescoço dele.
No final do expediente fui entregar mais um dos documentos urgentes. Joguei a papelada na mesa dele.
- Já estou indo e ah, a Srta. Jennifer não ligou – não consegui disfarçar a ironia.
Mas ele me deu um daqueles sorrisos que faziam minhas pernas tremerem e respondeu.
- Ah, não se preocupe, eu liguei pra ela. Não agüentei esperar.
Eu esperava ouvir qualquer coisa menos aquilo e isso me pegou tão despercebida que eu senti meu queixo cair.
E quando percebi que tinha feito papel de idiota, virei-me como um furacão em direção à porta.
Antes que eu pudesse alcançá-la ele gritou:
- Preciso que me faça mais um favor.
Voltei como uma leoa.
- Meu expediente já acabou – rosnei para ele.
- Não é sobre o trabalho. Gostaria que você fosse em casa pegar o resto de suas roupas.
Senti o baque no coração e o rosto arder.
- Vou pegar ainda hoje.
Saí batendo a porta.
Fui direto para o apartamento dele. Eu iria tirar até meu último grampo dali. As lágrimas agora eram de raiva pura.
Entrei batendo a porta e fui como um furacão para o quarto. Revirei as gavetas dele para ter certeza de não ter deixado nada, sentindo um prazer tolo e infantil em desarrumar tudo. Enfiei o que deu numa mochila dele que depois eu jogaria na cara dele no trabalho e mesmo assim não deu. Sacolas plásticas serviriam. Ao sair do quarto dei um esbarrão nele que estava entrando.
- Onde é o incêndio?
Tentei ignorar o arrepio pelo contato do corpo dele e o delicioso cheiro do perfume que eu adorava.
- Daqui a pouco estou saindo.
Passei direto, voltei sem nem olhar na cara dele.
- Você está com um cara de brava, posso saber por quê? – perguntou ele enquanto tirava o paletó e jogava na cama sobre minhas roupas.
Não me dei ao trabalho de responder e joguei o paletó de lado.
- Eu queria te pedir um favor.
Essas palavras me tiraram completamente do sério.
- Você está achando que eu sou alguma tonta?
Ele veio até mim e parou na minha frente.
- Acho sim, acho que você é uma tonta se acha que vai sair da minha vida assim.
Ele me puxou pelo pescoço e me deu um beijo possessivo.
A raiva ainda me dominava e eu não queria aquele beijo. Lutei para empurrá-lo mas ele parecia uma muralha. Com dificuldade consegui me livrar dele.
- O que você pensa que está fazendo?
- Estou tentando colocar juízo nessa sua cabeça tonta? Você acha que eu vou te perder?
- Você está tentando me enlouquecer? Primeiro me acusa de dar bola pra outro homem, depois termina comigo e já está até contratando outra pessoa pra me substituir no trabalho.
- Foi você quem pediu demissão – ele justificou sorrindo.
Eu queria matá-lo por ter razão.
- E você acha que eu conseguiria trabalhar ao seu lado como se nada estivesse existido entre nós?
Ele se aproximou e tocou meu rosto carinhoso.
- Eu também não conseguiria, por isso quero você de volta ao trabalho e à minha vida.
- Você está me irritando, Gerry. Você me disse que não me queria mais na sua vida e pelo jeito já até escolheu a minha substituta.
Peguei a mochila e as sacolas.
- Larga isso e fala comigo, mulher – disse ele puxando a mochila.
Puxei de volta.
- Hoje você demonstrou como dá importância ao que houve entre nós mas agora quem não quer mais sou eu.
Fui em direção à porta mas ele bloqueou o caminho.
- Você está com raiva porque está se roendo de ciúme da Jennifer.
- Sai da minha frente, Gerry.
- Fala a verdade.
- Sai! – gritei com raiva.
Antes que eu pudesse piscar ele me pegou no colo e me jogou na cama. Mochila e sacolas caíram para os lados e em segundos ele estava sobre mim prendendo meus braços.
- Confesse, você ficou com ciúmes dela.
Ele prendeu meu corpo sob o dele, eu tentava mover as pernas para chutá-lo mas ele era pesado.
- Sai de cima de mim.
- Eu não vou a lugar nenhum e nem você.
Ele segurou meus pulsos com apenas uma mão e prendeu meus braços acima da minha cabeça. Com a outra mão ele tirou meus sapatos. Depois dando um mínimo de espaço, enfiou a mão sob minha saia e puxou minhas meias 7/8. Senti a mão dele acariciando minhas coxas e soltei um suspiro involuntário.
- Eu adoro essas suas meias – ele disse me dando um beijo.
Comecei a usá-las quando começamos a namorar como mais um acessório sedutor. Agora eu desejava estar usando uma daquelas horrendas Kendall de forte compressão, assim nem o Hulk conseguiria tirá-las.
- Eu odeio você, me solta.
- Não, não odeia, você me ama. Quem deveria odiar seria eu por ter me feito passar o inferno todos esses dias. Mas eu me vinguei e vou terminar minha vingança daqui há pouco.
Ele se movia por cima de mim e eu podia sentir a excitação dele. A respiração dele próxima, o peso do corpo, as mãos me tocando...eu não queria mas meu corpo estava reagindo. Lambi os lábios sentindo a vontade, o desejo crescer.
Ele subiu a mão e começou a abrir os botões da minha blusa.
- Você disse que se eu saísse por aquela porta não teria mais volta.
Os botões estavam abertos e agora ele empurrava o sutiã para cima.
- É, eu disse, mas eu falei um monte de asneiras naquele dia.
Ele desceu a boca para um dos seios que para minha vergonha reagiu imediatamente ao contato com a língua dele. Ai, que raiva.
- Me solta, Gerry !
Agora ele estava de frente, meio que sentado em cima de mim, segurando os pulsos no alto da minha cabeça.
- Está me machucando.
- É por isso que está se contorcendo toda? Pensei que estivesse gostando.
- Não estou gostando.
- Vou deixá-la mais confortável.
Ele abaixou meus braços e segurou um de cada lado do corpo enquanto possuía o outro seio.
- Você continua gemendo e se contorcendo.
- Porque você continua me machucando.
- Mentirosa, não é isso o que seu corpo está dizendo.
- Meu corpo está apenas reagindo, não quer dizer que eu esteja gostando.
- Você não sabe mentir e eu sei quando você fica excitada. Seus olhos ficam mais claros.
- Isso é bobagem.
- Pois eu vou provar. Nós vamos fazer amor e depois você me diz se gostou ou não.
- Forçar uma mulher ao sexo não é fazer amor.
- Você tem razão, nós não vamos fazer amor, então.
Embora quisesse pensar racionalmente senti uma leve pontada de decepção por ele desistir tão facilmente. Por que nós mulheres somos tão complicadas?
Ele me olhava sorrindo como se lesse meus pensamentos. Ele era tão safado!
- Eu vou fazer amor em você.
E então ele deitou-se de lado ainda prendendo uma perna em mim. O corpo prendia meu braço direito. Ele segurou o braço esquerdo por sobre minha cabeça com a mão direita e a mão esquerda desceu novamente para debaixo da saia.
Ele começou a me acariciar por sobre o tecido.
- Quando você saiu eu estava furioso mas não acreditava que você levaria aquilo a sério. Então as horas começaram a passar e eu comecei a me preocupar. Passei a noite em claro esperando a campainha ou o telefone tocar. No dia seguinte você não deu noticias e meu corpo começou a sentir sua falta. Eu lembrei que pouco mais de vinte quatro horas antes nós havíamos feito amor e eu desejava você de novo.
A mão dele agora estava acariciando por baixo do tecido.
- Peguei no celular várias vezes mas o orgulho não me deixava ligar. E então você não apareceu no trabalho e comecei a ficar desesperado. Daí então você apareceu com aquela história de demissão. Eu precisava fazer alguma coisa.
Eu soltava pequenos gemidos e suspiros mas tentava prendê-los mordendo os lábios.
- Geme, amor, geme. Você sabe como eu amo quando você geme pra mim – ele disse me beijando.
- Não – foi a resposta sussurrada e embora eu dissesse isso correspondi ao beijo.
O dedo dele começou a me manipular.
- Você sabe que eu conheço seu corpo como a palma da minha mão, eu sei como fazer você reagir.
Ele beijou meu pescoço, desceu para o colo e torturou novamente meus seios.
- Me solta, Gerry.
- Não. Eu falei que você é minha e nunca mais você vai cruzar aquela porta dizendo que não vai mais voltar.
- Essa é a sua maneira de conseguir isso?
- Uma delas. E ao fazer isso com você eu não estou dominando você. Eu também estou completamente rendido.
Então ele me beijou tão carinhosamente. Até então seus dedos estavam só rondando, provocando, aquecendo mas aí ele começou a acelerar o beijo e os movimentos. E quando o beijo chegou num clima de paixão pura ele me fez chegar a um orgasmo violento.
Minha única mão livre agarrava com força a camisa dele. Livrei minha boca para soltar um gemido alto de prazer.
O corpo todo tremia. Então ele soltou meu braço e eu me agarrei a ele. Respirando fundo para me controlar. Afundei o rosto no pescoço dele aspirando o cheiro gostoso e dando um beijo ali.
- Eu amo você – ele me disse quando o encarei de novo.
- Eu também te amo.
- Você é a coisa mais importante na minha vida. Você acha que eu priorizo muito mais meu trabalho que você mas não é verdade. Quero que você continue lá como minha secretária e agora como minha namorada oficial, sem segredos.
- Sério?
- Sim, no dia que você pediu demissão fui falar pessoalmente com o presidente e disse que estava saindo e expliquei os motivos. Ele aproveitou a reunião que teria no dia seguinte para levantar o assunto e eles decidiram abolir essa política.
- Uau, você conseguiu!
- Não, VOCÊ conseguiu. Se bem que, cá entre nós, era uma política bem hipócrita. Todo mundo sabia de vários casos lá dentro. Lógico que vai ter umas regras mas é uma boa notícia.
- Se é. Mas o que dirão para as candidatas à minha vaga?
- Ah, eles dirão que a vaga já foi preenchida.
- E a sua predileta, a Jennifer?
- Ah, eu pretendo levar você para conhecê-la melhor qualquer dia desses.
- Como assim?
- Ela é atriz. Nunca foi candidata à vaga. Eu a contratei para provocar ciúmes em você.
- Seu cretino! E conseguiu.
- Eu não sou o único ciumento aqui.
- Não é mesmo e só de pensar naquela mulher perto de você, eu tive vontade de esganar os dois.
Ele riu
- Você é a única e por falar em ficar perto precisamos tirar esse monte de roupa do caminho.
ESPERO QUE TENHA FICADO LEGAL.
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noooooooooooooossa isso foi muito muito bom , eu fiquei até um pouco tonta rsrssr, sem falar na raiva que eu tive na hora da tal loira aiiiiii, beijos e valeu a espera essa continuação foi ótima eu amei
ResponderExcluirCarel disse:
ResponderExcluirPaty.. não ficou legal não....
Carel disse:
ResponderExcluirFicou simplesmente maravilhoso... Por favor,não demore a postar outra fic. Tu escreve com honestidade, com simplicidade. Mas de uma forma tão gostosa de ler... Eu ria sozinha lendo... uma delíca mesmo... Fora que o chefe é a oitava maravilha né??kkk Beijos
Gostei! Mulher de sorte seria ela. Nossa! Fico sem ar só pensar na possibilidade. KKKKKKK. Beijo.
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