quinta-feira, 18 de março de 2010

ESTOU VOLTANDO!

Quem precisa de psicólogo quando tem pessoas tão maravilhosas como vocês? Realmente as coisas na vida da gente acontecem de maneira muito estranha. A perda da minha cachorrinha foi difícil, ela era o animal mais dócil que poderia existir. Para vocês terem uma ideia ela nem latia e quando o fazia era no embalo dos outros cachorros. Meus vizinhos só souberam que eu tinha cachorro em casa meses depois porque ninguém nunca ouvir um único latido. E aquele amor puro e incondicional deixava as pessoas admiradas. Eu sabia que um dia ela iria embora mas não tão cedo e não assim. Ainda dói no meu peito a maneira violenta da situação pois eu a resgatei da rua atropelada e sabia que esse era um grande pavor dela. E imagina que aqueles olhinhos estavam suplicando por minha ajuda mais uma vez e eu não pude fazer nada. Ainda sinto uma pontado no coração ao pensar nisso e quando chego em casa à noite sinto a ausência dela. O Fred, meu outro cachorro também sente falta dela porque espevitado como ele é, ele atazanava ela toda noite. Provocava, provocava até ela ceder. Acabava em brincadeira ou em briga mas ele não se importava, ele gostava da bagunça. Agora estamos sozinhos. Mas eu sei que me recuperarei disso porque desde que me entendo por gente nunca vivemos um monte sem gatos ou cachorros em casa. Aliás, já tivemos de tudo, coelho, galo, peixe. Só não criei cavalo por falta de espaço. Portanto, já perdi muitos bichos mas no caso da Velda a reação que veio foi estranha, mais profunda, me fez refletir no quanto a vida está fora do nosso controle. Estou totalmente ciente de que esse período difícil vai passar, que é até normal mas eu realmente desejo acalmar meus sentimentos. Não quero mais ficar remoendo mágoas do passado, gastando noites inteiras pensando em como teria sido e porque não aconteceram. Não quero mais ficar relembrando rostos do passado que passaram na minha vida apenas para me magoar. Tampouco não quero pensar no futuro. Não quero pensar nele com grandes expectativas, contar os dias esperando que os meus desejos se realizem. Eu sonho demais, planejo demais, viajo demais e estou tentando refrear isso o máximo possível. Quero viver um dia de cada vez, fazendo apenas planos a curto prazo e os mais simples e realistas possíveis. Quero não pensar no passado porque só me traz mágoa nem pensar no futuro porque me traz frustrações e ansiedades antecipadas. Quero viver um dia de cada vez, com calma, paciência e sem stress. Viver o momento e da melhor maneira possível, se tiver algo que envolva paixão, seja por uma pessoa ou um projeto, vou viver com toda a intensidade que puder mas sem pensar se vai haver futuro para isso ou não. Essa será uma maneira de defesa, já me frustrei demais ao criar planos e grandes expectativas. Nessa situação toda a única coisa que me deixa triste é a possibilidade de me tornar mais introvertida, meio deprimida. É uma consequência normal com o passar dos anos, com a maturidade? Não deve ser uma regra mas me lembro quando era pré adolescente e adolescente e quando a vida era tão mais simples e eu tinha uma facilidade incrível de conquistar as pessoas, de fazê-las rir, de ver a vida com mais leveza. Aí vai se envelhecendo, se decepcionando e por consequência se endurecendo. Acho isso muito triste. Mas estou voltando ao blog, voltando para a minha terapia favorita e para o carinho de todas vocês. Eu que já escrevi comentários tontos, contos picantes e um monte de besteirol, fico sem palavras para exprimir a minha gratidão por todas vocês diante de palavras tão maravilhosas. Vocês me trouxeram mais calma e força. Hoje estava pedindo a Deus que restabeleça minhas forças e me mantenha calma para passar por um dia de cada vez. É um exercício difícil pois eu sou uma daquelas pessoas cuja a mente trabalha 24hs por dia. Mas ninguém nunca disse que viver fosse fácil, não é? Mais uma vez obrigada, vocês são lindas e maravilhosas. No fim de semana estarei postando novamente e já colocando alguma coisa sobre o Gerry. Sei que ele está divulgando "The Bounty" e aquele picolé de chuchu da Jennifer Aniston deve estar simplesmente se sentindo a última bolacha do pacote. Especialmente depois de posar agarrada com ele e de perna arreganhada na capa da revista W. Enfim, preciso descarregar minha frustração e destilar o veneno. É, não vai ter jeito, vai ser no couro da Jennifer. Beijos. PS: Rita, esse texto que você colocou aqui é simplesmente lindo e me tocou muito porque está descrevendo exatamente como me sinto. a

3 comentários:

  1. que bom que vc esta melhor patyyyyyyyyyyyyy......
    estaremos sempre aki haja o q houver!!!
    espero q vc fique melhor ainda, e nada mais estimulante que destilar um pouco de veneno!!
    hehehe............
    que bom ter vc de volta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    bju bju bju

    sami

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  2. Paaaaaaaaaaaaaaty *_*

    Fico muito feliz que esteja melhor!

    Ui! E vamos voltar a destilar venenooooo AEEEEEEEEEE o/


    Bjo!
    **Sue**

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  3. Paty,
    Que atire a primeira pedra, quem nunca sofreu por seu amigo de pêlos, quem nunca sofreu com o passado, quem nunca se frustrou com o futuro que ainda nem chegou, pelos sonhos desfeitos, pelos planos que não deram certo, pelo presente que não tem nada a ver com o roteiro que traçamos...
    Eu estou passando por tudo isso atualmente, então te entendo perfeitamente. E quando a gente sente que está tudo ruim, e ainda por cima, perde seu amigo peludo, é como se o mundo estivesse caindo somente na sua cabeça.
    Mas, isso se chama vida...
    Eu, tô respirando fundo, dando um passo de cada vez, mantendo a esperança de dias melhores. Uma hora vai ter que passar. Para mim, e para vc também.
    Bom te ver de volta à casa.
    Não há felicidade eterna, é verdade. Mas também não tempestade que dure para sempre.
    Bjim,
    Lígia♥

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